Em João Pessoa - PB, aconteceu no dia 22 maio um saldão que dava até 70% de desconto nas mercadorias. Porem o esperado aconteceu; teve mais de 50 pessoas feridas e 1 morta devido à aglomerações. Pois ai vai o ocorrido:
Várias pessoas foram pisoteadas na manhã deste sábado (22), durante a abertura do Feirão do Atacadão dos Eletros no bairro do Geisel, na antiga sede do Atavarejo. Com o transtorno, a gerencia da empresa decidiu suspender a abertura do Mega Feirão e ainda não agendou data para uma nova promoção.
De acordo com informações de agentes do Samu e do Corpo de Bombeiros, pelos menos 50 pessoas ficaram feridas e outras dez estão gravemente feridas. A polícia foi acionada para fazer a segurança do local. Uma mulher teve os dedos decepados com o fechamento brusco de um dos portôes. O motorista do resgate disse que a situação era de desespero. Foram necessárias pelos menos cinco viaturas do Samu e duas do Corpo de Bombeiros para ajudar as vítimas. As vitimas mais graves foram encaminhadas para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital.Ambulancias da Policia Rodoviária Federal também ajudaram no resgate das vítimas.
E ainda..
Os comentários sobre o ocorrido no youtube é assustador, para não dizer fascista!
O estranho é a naturalização da criação da necessidade!
Eu sei que é meio filhadaputagem chamar as pessoas de gado, mas vai dizer que os caras não se portam como? Isso não é a feira do sopão. Não é morto de fome. É gente se matando pra comprar eletrodoméstico. É claro que as pessoas precisam dessas coisas para fazer comida, não é a mesma coisa que um Ipod, mas isso aí foi uma putaria do caralho. Só tenho dó de quem tava lá e se machucou sem ter nada a ver com essa esculhambação.
ResponderExcluirVemos Gi, que as construções subjetivas em torno do consumo leva as pessoas à se "animalizar" e a não questionar o real sentido desse consumo, que é por exemplo o excesso de produção em relação a ecologia (produção de lixo), a escravização da mão-de-obra (China que o diga!)e o principal deles (na minha opnião) que é a estranheza perante o outro, a individualização do indivíduo consumidor (Direito ao consumo; pensemos na construção sintaxe, linguística da frase). Pensemos o que mantem essa ordem e como sua ideologia (do consumo) "naturaliza" certos femomenos da realidade.
ResponderExcluirBjos Giselle e vleu por comentar, isso faz a gente refletir.