sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tom Zé...

Antônio José Santana Martins nasceu em Irará (BA) no dia 11 de outubro de 1936. Cantor, compositor, ator, repentista, político e crítico musical Tom Zé vem há tempo declamando a musicalidade brasileira e levando para o mundo sua forma, bem ao modo baiano, de se expressar. Apaixonado pela música inicia-se cedo no mundo artístico, na década de 60 vai estudar música na Universidade Federal da Bahia onde passa a ter contatos com nomes importantes, tais como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa; esse contato resultou na formação de um grupo, que em 1968 lança o disco Tropicália ou Panis et Circensis, juntamente com Maria Bethânia. Porém sua carreira passa a ser realmente conhecida pelo mundo devido ao reconhecimento de um sujeito (David Byrne), que ao ouvi-lo, lança sua obra nos EUA; é somente depois dessa “descoberta” que a crítica (qual?) nacional passa a dar mais atenção a ele.Meu deus, o que seria de mim se Byrne não tivesse me encontrado.”1 Em sua carreira são mais de 20 álbuns, dois DVDs e um documentário (“Fabricando Tom Zé”). Hoje com seus 74 anos de vida vem até Londrina com o show “Pirulito da Ciência”; junto com sua banda, que o acompanha já a muitos anos, Tom Zé consegue conquistar um grande número de jovens que se identifica com sua arte. Tom Zé, na concepção de quem vos escreve, passa através de suas músicas o sentimento de uma classe sempre oprimida pelo mundo desigual. Esse pequeno homem em estatura se mostra autentico ao longo dos anos, e merece todo o reconhecimento que a humanidade pode lhe oferecer.

Para não ficar somente nessa conversa fiada composta por rápidas pesquisadas na internet, colocarei os links do documentário e do disco preferido. Lá vai:


*Fabricando Tom Zé
http://www.4shared.com/file/8frJkQLF/Fabricando_Tom_Z.htm

*Estudando o Samba http://www.4shared.com/file/W2vC09jC/Tom_Z_-_Estudando_o_Samba.htm

Inclusive é esse o disco responsável pela “descoberta.”

Até a próxima!


1-Trecho retirado do documentário Fabricando Tom Zé, que ironiza a fragilidade de ser reconhecido. Direção de Décio Matos Jr.

4 comentários:

  1. também queriaaa! ;] te amo!

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  2. Só para insistir na redundância.
    Salve Salve Tom Zé!!!!

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  3. Sua arte caminha livremente entre os homens amarrados.
    Muito bom show, vai ficar guardado nos anais.
    Só para insistir na redundância também.
    Salve Salve Tom Zé!

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