sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Calourada...

Segue a programação (provisória):



Como foi dita, ainda não é definitiva, falta confirmar com alguns professores ainda. Foi postado para que todos possam contribuir de alguma forma!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cine&Sereno

Segue alguns filmes sugeridos para o cinema do CAFFÉ na calourada:

Terras do Bem-Virá

Brasil, 2007, 111min.- Direção: Alexandre Rampazzo)

Um dos documentários mais completos para se entender a questão dos conflitos agrários no Brasil.

Trabalhadores sem opção de sobrevivência em seus estados partem para a Amazônia, no Pará, para trabalhar nas fazendas iludidos pelo sonho de se poder conseguir o sustento de suas famílias. Mas a realidade é outra, grande parte não volta mais, torna-se um contingente de trabalhadores escravos, inseridos em um ciclo vicioso de trabalho e dívida com seu patrão. Após serem explorados durante décadas, muitos tornam-se indigentes. Muitos dos que tentam escapar desse sistema, são assassinados.

O chamado "Agronegócio" do latifúndio está quase sempre associado a diversas práticas nocivas a sociedade e ao planeta: quase todas as fazendas da região são produtos da grilagem, ou seja, são terras da União que de alguma forma foram fraudadas em nome de alguém; os pistoleiros, quando não a polícia do Estado, promovem a "limpeza" humana das áreas, ameaçando, assassinando os colonos que lá antes habitavam. Esse modelo está ligado a derrubada de florestas, extinção de espécies, queimadas, contaminação dos recursos hídricos, a concentração de terras e de renda.

(Comentários: Docverdade)

Fonte: http://docverdade.blogspot.com/2010/01/nas-terras-do-bem-vira-2007.html

Segunda-feira ao sol

Título original:(Las Lunes al Sol)

lançamento:2002 (Espanha)

direção:Fernando León de Aranoa

atores:Javier Bardem, Luis Tosar , José Ángel Egido , Nieve de Medina , Enrique Villén

duração: 113 min

Uma cidade costeira no norte da Espanha sofre com seu isolamento quando seus estaleiros começam a ser fechados, deixando vários trabalhadores desempregados à mercê de pequenas ocupações temporárias. Entre eles está Santa (Javier Bardem). Mas a verdade é depois de serem derrotados em uma greve passam a sofrer com o desemprego; com mais de 40 anos de idades não conseguem adentrar no mercado de trabalho. O brilhante filme aborda não somente essas contradições que o capitalismo impõem, mas também mostra seus sonhos e desejos.

Vale apena ter esse filme em nossas recordações.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/segunda-feira-ao-sol/

Estamira

titulo original: (Estamira)

lançamento: 2006 (Brasil)

direção: Marcos Prado

atores: Estamira

duração: 115 min

Estamira é uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais. Ela vive e trabalha há 20 anos no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, um local que recebe diariamente mais de 8 mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro. Com um discurso filosófico e poético, Estamira analisa questões como a intelectualidade, psicanálise e acima de tudo a situação dos trabalhadores do lixão.

Vamos votar em qual deles passaremos na abertura do Cine&Sereno.

Aguardo os votos no comentários.

Bom filme!



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Arte...

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'?

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos.

REDAÇÃO ESCOLHIDA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela.
Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Já peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado,
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam
novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração..

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e
grita: 'Qual sua experiência?'. Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
Experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é
uma
boa experiência?

Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria
de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.

Fonte: email recebido pela geógrafa (ou andarilha) Vanessa (UEM)
Valeu Vã!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Homenagem...


Morre aos 67 anos o artista Arnaldo Rodrigues, vítima de afogamento em um naufrágio em Tocantins. Arnaud estava dentro de uma embarcação, com outras onze pessoas, em um lago perto de Palmas. O barco acabou virando durante a tarde, próximo a altura do km 26 da rodovia TO-10.

Vida e obra: Atualmente trabalhava em programas humoristicos no SBT, mas ficou conhecido mesmo na década de 70, quando ao lado de Chico Anysio formavam a dupla "Baianos e Novos Caetanos", uma sátira sobre Caetano Veloso e os Novos Baianos. Na teledramaturgia teve alguns trabalhos marcantes, como o Cego Jeremias, cantor ambulante da versão da novela Roque Santeiro, além do imigrante Nordestino Soró, personagem ingênuo e bem-humorado na novela Pão pão, beijo beijo. Soró fez tanto sucesso entre o público que Arnaud voltaria a interpretá-lo no filme Os trapalhões e o Magico de Oroz. Sua carreira ostenta até dirigente de futebol, o Palmas Futebol e Regatas de Tocantins. Para os da geração Coca-Cola, ele interpretava "O Povo", personagem que retratava a exploração da ignorância da população com a Politica.
Seu legado ficará nas lembranças até cairem no esquecimento!

Para matar a saudade:


Baianos e Novos Caetanos: http://www.sombarato.org/node/522 (via torrent)
"Todo bom romance devia ser uma transposição poética da realidade."

Gabriel García Marquez

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As lendas burguesas...


Nas minhas passadas pelo mundo virtual, como diria meu amigo Duzão, as "internetadas" que sempre ocupam as horas vagas, encontrei uma raridade. Seu nome é Pink Anderson. Gênio, criador, que influenciou uma geração com sua música cantada por negros nos bares da Carolina do Sul, Anderson simplesmente foi responsável por "transformar" a forma da música americana. Nascido em 12 de fevereiro de 1900, Pink Anderson mostrou sua capacidade artística já na infância; aos 14 anos juntou-se a Dr. Kerr da “Indian Remedy Company” para entreteter as multidões (cantando, dançando e contando anedotas) enquanto Kerr tentava vender uma mistura com qualidades medicinais. Aos 16 conhece Simmie Dooley em Spartanburg, onde passa a ter os primeiros contatos com o Blues. Em 1945, com a saída do Dr. Kerr, começa a elaborar suas canções individuais. Não demora muito para ficar conhecido, seus discos passam a ser tocados nas principais rádios americanas e no mundo; seus acordes desvirtuantes passam a ser tocados na Inglaterra - onde, no ínicios dos anos 60, Syd Barrett (amante do Blues) decide homenagear Anderson com seu nome em sua banda (Pink Floyd).
Sua contribuição para a Humanidade possui: American Street Songs, Vol.1 Carolina Bluesman, Carolina Medicine Show Hokum & Blues, Vol. 2 Medicine Show Man, Ballad & Folksinger Vol. 3 e a participação em um longa "The Bluesmen".

Carolina Blues Man, Vol. 1: torrent

Aproveite o melhor da arte burguesa!