Ocorreu no último final de semana (30/10) o Acampsi. Um evento com inúmeras oficinas, palestras e muito som do "bom". A interação entre as pessoas torna-se fato naquele lugar; o sentir, o ouvir e o olhar é passado didaticamente aos ouvintes, o que proporcionou um esvaziamento da loucura adquirida pelo estranhamento do Trabalho. Porem, de volta para nosso cotidiano fica-se as perguntas: Qual o papel da psicologia para uma transformação social? Qual o papel da Universidade para isso? Qual o nosso compromisso com essa transformação? São essas as indagações persistentes no universo da sabedoria aprendida?
A nossa volta à "realidade" mostra a ingenuidade de compreensão que temos da situação real da nossa volta. É claro que o evento é um despertar para esses questionamentos, mas o "despertar" não será necessário enquanto não houver um rompimento do dogma da universidade detentora da "superioridade intelectual". A transformação real necessita que os agentes sociais, que produzem realmente a riqueza tenham oportunidade de acesso, não estou falando de cotas ou vagas reservadas, mas de trazer a sociedade para dentro da universidade de forma homogênea e sincera.
O resultado disso eu não sei, mas como transformação social pode ser um começo!
Sobre ensinar e aprender
Há 4 meses
Continuo a achar que qualquer transformação social passa por destruir a universidade como a conhecemos, ou até destruir a universidade. Por que precisamos de ensino superior para a sociedade, pelo menos do modo fechado e rígido como ele é hoje em dia???
ResponderExcluirAcho q nossa arte se chama reprodução.
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